Nilton Petrone, fisioterapeuta do Ronaldo, pela Inter de Milão, diretor geral do Curso de Fisioterapia da Universidade Estácio de Sá.

PortalBARRA: Como está o nosso Ronaldo, "o fenômeno" fisicamente?
Nilton Petrone: - Está muito bem, em excelente forma física. Ele suportou as últimas partidas do campeonato italiano , que é um campeonato tão exigente quanto a Copa do Mundo. Estamos torcendo por ele.

PortalBARRA: A fisioterapia é uma das profissões mais procuradas no vestibular por causa das exigências das academias e da regulamentação da profissão?
Nilton Petrone: A fisioterapia é uma ciência antiga. Ela só foi regulamentada a partir de 1969, daí se dizer que é uma profissão relativamente jovem, tem 33 anos.Nos últimos 10 anos, a profissão se tornou muito visível em função de seu destaque na mídia.

PortalBARRA: A fisioterapia trata apenas da parte de recuperação física?
Nilton Petrone: A fisioterapia trata da saúde funcional. Ninguém vive sem saúde funcional. Nos Estados Unidos, hoje se gasta uma fortuna com seguros em função de pessoas que faltam ao trabalho em função de dores musculares e problemas posturais. Neste conjunto, a Estácio conseguiu criar um grupo de docentes com profissionais extremamente competentes, que vem se integrando na realização de eventos de grande porte. A I ª FisioEstácio contempla a reunião de todos os campos da Universidade.

PortalBARRA: A Estácio de Sá está inovando no ensino da fisioterapia?
Nilton Petrone: Sim. Ela foi a primeira universidade no Rio de Janeiro a trazer a avaliação isocinética e a primeira que tem um conjunto de clínicas-escola de alta tecnologia e também está na vanguarda na parte acadêmica do núcleo básico.
Cabe ressaltar o seu lado social, onde ela também é pioneira em eventos ao ar livre, como a Estácio na Praia e nos Condomínios, para oferecer uma melhora na qualidade de vida da população.

PortalBARRA: Existe alguma iniciativa da Estácio para possibilitar oportunidades de estágios aos alunos que se formam?
Nilton Petrone: Além do conjunto de clínicas, onde os alunos podem fazer estágio, temos um convênio com o Hospital do Corpo de Bombeiros na Rua do Bispo, onde a Estácio tem 40 fisioterapeutas supervisores , todos ex-alunos. Só no Corpo de Bombeiros, temos 120 vagas, fora as vagas de atendimento da UTI, 80 vagas na Fisio Barra e 50 vagas na Fisio Bispo. Só no município do Rio podemos dar estágio sem que o aluno precise procurar uma instituição.

PortalBARRA: O programa didático do curso de fisioterapia é voltado para especializações dentro da profissão?
Nilton Petrone: Formamos o fisioterapeuta generalista, com ênfase básica em algumas áreas do mercado de trabalho. O núcleo básico, que aborda o aspecto morfológico pré-profissionalizante é muito forte, com uma carga horária elevada de anatomia, biomecânica e fisiologia. A partir do quarto período é que o aluno vai fazer métodos de treinamento específicos. No último período, o aluno estuda a fisioterapia na saúde pública, para não ficar restrito à fase terciária, mas ter uma visão mais ampla da fase primária, vendo a saúde como um todo e não apenas a saúde dentro de um hospital. Com isso, o fisioterapeuta estará preparado para participar de eventos e situações de epidemia e endemia.
Durante o curso, damos as disciplinas optativas, que são especializações dentro da fisioterapia e ao final criamos a possibilidade do aluno entrar direto na pós-graduação, no nosso conjunto de laboratórios.