Osvaldo Giroldo Júnior, nascido em São Paulo, 29 anos, meia do Flamengo

Títulos
Mundial Interclubes - 1993 - São Paulo
Recopa Sul-Americana - 1993 - São Paulo
Supercopa da Libertadores - 1993 - São Paulo
Recopa Sul-Americana - 1994 - São Paulo
Copa Conmebol - 1994 - São Paulo
Copa Mercosul - 2000 - Vasco
Campeonato Brasileiro - 2000 - Vasco

Feitos
Artilheiro - 1994 - São Paulo da Copa Comebol com (5 gols)

Carreira Ituano: 1992 - 1993
São Paulo: 1993 - 1995
Middlesbrough: 1995 - 1997
Atlético de Madrid: 1997 - 1999
Vasco: 2000 - 2001
Flamengo: 2002
PortalBARRA: O que você achou da equipe convocada pelo Felipão?

Juninho:
Um grupo ótimo, de qualidade, que não vai ser unânime, porque é difícil agradar a todos. O treinador sempre tem as suas preferências e como tem muito material humano na mão, ele teve que escolher 23, que são todos jogadores de nível.

PortalBARRA: Em sua opinião, qual vai ser o grande nome da Copa do Mundo?

Juninho: É difícil prever. O Ronaldo, que está voltando à sua forma, o Ronaldinho Gaúcho, que está num momento bom. Teoricamente, acho que os jogadores já consagrados, por terem uma certa experiência de mundiais, podem sair na frente.

PortalBARRA: Como você está se sentindo por ter sido convocado?

Juninho: Aliviado, depois da convocação. Para qualquer jogador de futebol, é um dos objetivos prioritários disputar um mundial. Não aconteceu comigo em 98 e agora tenho a oportunidade de estar vivendo este ambiente que dizem que não existe nada melhor do que disputar um mundial.

PortalBARRA: Qual será o adversário mais difícil do Brasil?

Juninho: Para o Brasil, na primeira fase, por incrível que pareça, todos os adversários são difíceis, pois todos vão marcar durante os 90 minutos. Turquia, China, Costa Rica vão jogar fechado com o Brasil. Então o Brasil não vai encontrar facilidade, mas tem que criar esta facilidade dentro de campo.

PortalBARRA: E na segunda fase?

Juninho: Acho que é a Argentina, pela qualidade de seu futebol, pelos jogadores que tem. Individualmente é uma das melhores seleções do mundial. Se chegarmos ao final com a Argentina, será um jogo difícil, onde não dá para se prever nada.

PortalBARRA: O que você achou do esquema de Felipão de 3-5-2?

Juninho: É um esquema que está dando certo, ele tem confiança no time porque tem uma retaguarda maior na defesa e ao mesmo tempo não significa que é um esquema defensivo. Neste esquema, os dois laterais tem liberdade e se tornam dois atacantes.

PortalBARRA: Na posição de meio de campo neste esquema, você se sente mais à vontade?

Juninho: A gente sente uma diferença. É claro que a gente fica mais livre para armar o jogo, não precisa voltar tanto para ajudar na marcação, pois tem 7 homens atrás. Apesar desta liberdade, se os laterais não subirem no momento em que o Brasil estiver atacando, fica com menos opção.


PortalBARRA: Porque o futebol carioca está tão ruim?

Juninho: Falar do futebol carioca está difícil! Já falei, já critiquei, mas acho que não adianta. Enquanto estiverem estes dirigentes com estas cabeças, do cartola querer ganhar mais do que jogador, mais do que todo mundo, porcentagem na venda de jogador... Enquanto não mudar isto, o Rio de Janeiro vai continuar nesta dificuldade. Chega um ponto que não dá mais de onde tirar. Aí os patrocinadores somem, pois nenhuma empresa quer injetar dinheiro sem ter retorno. Foi o que aconteceu com o futebol carioca. É culpa de calendário, campeonato que não é prestigiado... É difícil encontrar patrocinador para um jogo de Fla-Flu que vão jogar num Maracanã com uma platéia de apenas 1.000 pessoas. Agora, por exemplo, ninguém sabe quem é que vai fazer o Campeonato Brasileiro. Faltam poucos meses e a tabela já deveria estar pronta. O futebol brasileiro está em um de seus piores momentos de organização. Se não derem um jeito, vai cair cada vez mais.

PortalBARRA: Qual foi o momento mais marcante em sua carreira até aqui?

Juninho: Foi o Mundial de Clubes, em 93, quando ganhamos do Milan. Outra vitória marcante na minha carreira foi no início, na Super Copa. Estava no São Paulo e ganhamos do Flamengo.

PortalBARRA: E qual foi o pior momento?

Juninho: Foi a contusão, que eu espero que seja a primeira e a única. Contusão não é bom em momento nenhum, só que esta não poderia ser pior. Aconteceu antes da Copa de 1998, quando eu estava bem. Depois, passei dois anos de dificuldades, não me adaptei ao treinador. Só fui me recuperar quando voltei para o Brasil para jogar no Vasco.

PortalBARRA: O Ronaldinho comentou que gostaria de enfrentar na final a França, para ter uma revanche particular do que aconteceu em 98. Você tem algum adversário particular que gostaria de enfrentar na final?

Juninho: Acho que não vai dar porque não poderemos pegar a França em uma final, se tivermos que pegá-la, será numa oitavas ou quartas de final, como é o caso tamném da Argentina. Mas acho que seria bom tirar a França antes. A final poderia ser com Itália, Alemanha. O ideal é que seja com uma seleção tradicional, para engrandecer a conquista deste título.

PortalBARRA: O brasileiro já entrou no clima da Copa ou vai esperar o Brasil chegar mais próximo das finais para reacender aquele ufanismo?

Juninho: Desta vez, demorou um pouco mais, mas já está entrando no clima. O brasileiro sempre tem aquele jeito de deixar para a última hora. Mesmo com estes horários de madrugada, acredito que os brasileiros vão acordar para assistir aos jogos.

PortalBARRA: Como morador da Barra da Tijuca, o que o levou a escolher este bairro quando se mudou de São Paulo para o Rio?

Juninho: Conforto, facilidade de encontrar tudo próximo de casa. Se tiver que escolher um lugar para morar definitivamente, escolheria a Barra. Em São Paulo também existem ótimos condomínios, mas aqui, por exemplo, eu saio na portaria e tem um shopping na minha frente. A Barra não parece nem que é o Rio de Janeiro, mas uma cidade à parte. Eu me adaptei muito bem aqui. Não sou muito de ir à praia sozinho, mas quando recebo os amigos sei que a praia está ali pertinho.

PortalBARRA: O que precisa ser melhorado aqui no bairro?

Juninho: Muita gente reclama do trânsito na Barra, mas quando vou à Gávea treinar, só pego engarrafamento na saída do túnel Zuzu Angel. A única coisa que tive que buscar fora do bairro foram alguns materiais de construção para a reforma da minha casa.

 
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